sábado, 20 de junho de 2009

NOSSA SEMANA...




sexta-feira, 12 de junho de 2009

"Love is a burning thing, and it makes a firery ring..."

Semana dos namorados... Ah! Dia 12 e minha querida está noutra cidade... Nada que tire meu humor. Ou pelo menos todo ele... Em dias como hoje, em que o cupido anda decrépito, ter alguém é uma dádiva. Nem sempre, eu sei, mas na maioria das vezes é...
Quando se tem a sorte de descobrir que não se está amando uma pessoa sádica, a chance de ser algo bom cresce consideravelmente.

Hoje me apoiarei em máximas de Shakespeare, não poderia ser diferente. O amor presente em suas peças ultrapassa o campo do real, mas as lições de suas tramas encaixam-se perfeitamente em nossas vidas. Em um lar de devaneios, quem guarda uma gota de sensatez é sempre o patriarca.

Mas no amor, quem é que tem alguma razão? Se tiver que medir meus atos pelo meu racional hemisfério, que sentido terá qualquer uma de minhas razões? Há razão apenas quando a razão não é o ponto de partida.

“A paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõe.”

Convenhamos, ele sabia das coisas...
Assim seguimos, todos nós, com nossas histórias e nossas perdições, buscando sempre algo maior, mesmo que seja algo pior.

“A minha consciência tem milhares de vozes, e cada voz traz-me milhares de histórias, e de cada história sou o vilão condenado.”

Hoje não falarei de adoção da Madonna, Influenza, cretinices do cotidiano e etc..
Ficarei mais ou menos por aqui... com o tema amor... felicidade...
Tudo que por muitas vezes nos esforçamos para acreditar, mas que quando nos pega, nos faz diferentes. Ficamos também mais entregues ao sofrimento, entretanto, nunca duvidei de que o risco vale a pena.

Para terminar, fico com uma das ultimas frases de um jovem... C. J. McCandless:

“Happiness is only real when shared.”

Essa sim é uma verdade...

terça-feira, 9 de junho de 2009

Perdeste o senso...

Estar apaixonado é perder a capacidade de olhar para si mesmo e se sentir feliz. Eu vou morrer sem saber a diferença entre a paixão e o amor. Deve haver uma completude entre os dois. Pouco importa. O que muda, aposto, é o tamanho da loucura que você é capaz de fazer para ficar com alguém.
Uma amiga me aconselhou a não basear a felicidade na existência de uma garota. Pobre dela que não sabe o que é ficar o dia todo pensando numa mulher. Eu prefiro a insanidade. Quanto mais maluca a história, mais interessante fica. Gostar de uma garota é como apostar todas suas fichas no cavalo azarão. Se tudo der certo você será o único sortudo (?) a desfrutar da glória. É a história de nossas vidas: acreditar que só seremos felizes se provarmos daquele beijo, passar todo o tipo de raiva só porque ela quer testar sua paciência e gritar o nome dela debaixo da chuva para que ela tire da cabeça essa história de que você não gosta dela de verdade.
No final, sofremos por estar com alguém e sofremos por estar sem ninguém. É doentio, mas é a verdade. Nada pior que a cobrança, o ciúme e o tédio. Ao mesmo tempo, não ter ninguém para ajudar a postar no blog é algo que, no mínimo, dá vontade de escrever até a solidão passar. Talvez realmente uma companhia não seja a solução para os problemas. E eu com isso? Estarei buscando, enquanto todos estão equilibradamente felizes, um novo romance e, conseqüentemente, um novo motivo para jogar minha vida na loucura que é gostar de uma garota.
Não interessa se ela é sua esposa, sua namorada, se você só “pega às vezes” ou se é a garota mais linda do mundo, mas que nem sabe quem é você. O importante é dormir pensando nela e acordar querendo-a do seu lado. É perder parte do seu dia buscando uma forma de (re) conquistá-la de uma forma mais linda. Querer que tudo seja perfeito, e fazer o que for preciso para arrancar um sorriso. É carregá-la no colo só porque o pé dela dói, ser o agasalho no dia frio e protegê-la da chuva. É fazer o tempo passar devagar só para que você não esqueça o rosto dela enquanto dorme. Saber que aquela garota, por pior que ela tenha feito e por mais que você não seja “o cara” da vida dela, é ela que te faz agora estar aqui escrevendo tudo isso.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

HOJE ESTOU AQUI


Como bom neurastênico que sou, sofro de uma insônia maldita. Mas isso não tem importância, pelo menos não aqui. Afinal, o que seria de mim sem a ausência do sono? É nela que fico produtivo, ocioso. Claro que qualquer coisa me deixa alardeado. O Obina fazer gol na estréia foi uma dessas coisas.

Eu sei que a palavra “estréia” não tem mais o agudo, mas eu ainda tenho 2 anos para me adaptar.

Muitas pessoas que me entendem estão mortas... Em um plano terreno, posso contar nos dedos aquelas que me compreendem. Mesmo assim converso com Shakespeare, Tolstoi ou Jack London. Não sou nenhum “Good Will Hunting”, me faltam as habilidades matemáticas, contudo, por vezes não me bastam os livros como amigos. Essa semana fiz minha linda e leal companheira assistir “Na Natureza Selvagem (Into the Wild)” e a parte onde o protagonista lê um trecho de “Felicidade Conjugal” de Tolstoi sempre me tocou. A grosso modo, ele diz que o seu ideal de felicidade é uma casinha no campo, fazendo trabalho simples e útil, com livros e música, servindo aqueles que estão acostumados a servir, e, evidente, uma companheira e quem sabe filhos. Acho que não pode existir coisa semelhante. Mas enfim...
Depois desse parágrafo introspectivo, voltemos para a baixaria.
Mas não por enquanto. Hoje fico por aqui...

terça-feira, 2 de junho de 2009

O curioso caso do Homem Ocioso

1- Obina no Plameiras
2- Adriano no Flamengo
3- Avião no mar

O ano começou outro dia e estamos na metade dele. Eu estou envelhecendo depressa. Deve haver uns cinco anos que meu cabelo começou a cair e ainda não estou casado para me sentir seguro o suficiente.
Outro dia descobri que nem a somatória das mulheres da minha vida resultaria na mulher da minha vida. Afinal, estive com cada uma delas bebendo de suas loucuras e não procurando a sanidade e plenitude que pretendo ter em breve.
Maus traçadas linhas de um relato ridículo sobre a mediocridade de se passar a vida toda conhecida criticando a vida alheia e a própria. Vou chegar aos noventas anos com o espírito de um matusalém sem saber o que é aproveitar a vida de fato. OBS.: A VENDA DO MEU SUPEREGO CONTINUA.
Acredito que tudo isso faça sentido se isso tudo acabar com isso que ensandece a minha vida pobremente cheias de isso e aquilo.
Eu percebi que o número de comentários nas postagens deste blog diminuiu e fiquei muito P#&U*%T@&O#* com isso. Comentários são a expressão anatômica de sua mente aqui neste espaço. Eu nem olho para o contador de visitas, digo o contador de defuntos de corpo presentes. A internet, e principalmente este blog, não faz sentido sem a interatividade. Se nem o que eu escrevo aqui é passível de crítica aí sim me sentirei o B%$O*&S%@T*$A&@ completo que ando parecendo. Será que precisarei elogiar novamente o OASIS que é uma banda melhor que os Beatles para que os alternativos/universitários/estudantes de arquitetura/fãs do Loser Manos/usuários de chinelo de pneu/portadores de piercing/eco chatos de plantão possam esbravejar contra minha falsa opinião classificando-a como blasfêmia?
Na verdade isso aqui tudo tem um prazo de validade estipulado ou por mim ou por vocês. Aquela história de Big Brother que já cansou, calça saruel que não está mais em moda e ICQ que ninguém mais usa. Afinal, nem entramos mais no Orkut, temos o tal do TWISTER, aquele com a vaca voando e tudo.
Não quero bancar o anacrônico/retrógrado/ressentido/falso assustado. Gosto de refletir sobre essas coisas que passam, dê-me licença? Pois então... Conversaríamos por horas sobre Isabela Nardoni, cindacta, mensalão, Jarbas Vasconcellos, Ildebrando Pascoal, Renan Calheiros, Dado Dolabella, Marcelo Antony, Tom Cruise, John Travolta, pílula anticoncepcional de farinha, Pallace II, Ronaldo urinando em campo com a camisa da Seleção Brasileira, Noronha brigando com Arnaldo Cesar Coelho ao vivo, Galvão Bueno alucinado no carnaval de Salvador 2005, padres pedófilos, Eloah, maníaco do parque, Jean Charles, Severino Cavalcanti, dinheiro na cueca, personagem de Marcos Pasquim sem cueca.
Façam um self-service. Escolham suas preferências. Comentem seus absurdos que estenderei paralelos até não haver mais fusos-horários. Sei que isso tudo tem um preço, pago por ele a vida toda. Não custa nada você, pobre leitor que chegou até aqui, tentar.

PS: Se insistirmos em novidades semanais este blog acaba.